domingo, 6 de julho de 2014

A pesquisadora do IBGE e o mineirim

 
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozim perdido nu interiô di Minas.    
- Essa terra dá mandioca?
- Não, sinhora. - responde u roceiro.
- Dá batata?
- Tamém não, sinhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- Di jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincano!
- Qué dize qui pur aqui não adianta prantá nada?
- Ah... si prantá é diferente...

sábado, 10 de maio de 2014

Cê miorô?

 
Mineirim, miudinho, todo tímido embarca no ônibus de Bh para Resplendor. Seu colega de poltrona é um fortão de 1, 90 m de altura, com cara de poucos amigos. O cara no maior ronco e mineirim todo enjoado com as curvas da estrada. A certa altura Mineirim não agüentando mais, e ao tentar abrir a janela do ônibus acabou vomitando tudo bem no peito do fortão. Mineirim no maior desespero e o homem ainda roncando. Chegando em Valadares o fortão acorda e passa a mão no peito todo melecado e gosmento. Olha indignado e confuso para o mineirim, que imediatamente bate a mão no seu ombro e pergunta: -Cê Miorô?

Come terra...


Us dois cumpadi pitavam u cigarrim di paia e prosiavam. Um deles pregunta: - Ô cumpadi, cumé que chama memo aquela coisa que as muié tem (faz um sinal cas duas mão), quentim, cabeludim, qui a gente gosta, é vermeia i qui come terra? - Uai... quentim... vermeia...? A gente gosta? Uái sô, só podi sê aquelazim. Mas eu num sabia qui comia terra, sô!! U otro dá uma pitada nu cigarro: - Pois come, cumpadi. Só di mim, cumeu trêis fazenda.