quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Lenda da Porteira do Óleo


Foi no município de Carrancas que esta lenda ganhou força ao longo dos últimos séculos. Se a pessoa tiver coragem de passar na frente da porteira situada na região leste da cidade após a meia-noite vozes com lamentos de escravos serão ouvidas. Conta a lenda que foi em uma determinada árvore que ocorreram muitas cenas de chibatadas contra os escravos. Os antigos batem os pés juntos ao dizerem que luzes aparecem e também fazem a porteira se debater sozinha. Seria o choro do sofrimento repassando de geração em geração.

Fonte: https://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/24/7-lendas-mineiras-curiosas/

A Loira do Banheiro


Como em várias cidades brasileiras, esta lenda também faz parte de uma escola de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante muitos anos, os alunos foram vítimas de uma professora bem rígida, que exigia bom comportamento. Ela tinha cabelos loiros e a pele bem clarinha, com traços de fragilidade. Certo dia a professora faltou, fato que nunca acontecera antes. Preocupados, os alunos perguntaram para a diretora sobre o paradeiro da loira. Ao ouvirem a resposta o clima de pânico invadiu a escola: a professora havia sido atropelada por um trem e, a partir daquele dia, jamais deixaria de assombrar as meninas no banheiro. Diz a lenda que a loira aparecia no espelho do banheiro feminino toda vestida de branco, com algodão no nariz e nos ouvidos, assustando as meninas que faziam bagunça pelo colégio. Muitos estudantes assustam os mais novos dizendo que a loira do banheiro vai pegá-los. Ou puxar suas pernas durante a noite!

Fonte: https://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/24/7-lendas-mineiras-curiosas/

Chico Rei


Durante o ciclo do ouro, no século 18, uma mina situada na antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto, tinha como dono Major Augusto, responsável pela compra de um lote de escravos vindos da África. Entre eles, estava um que se chamava Chico. Trabalhando arduamente na mina diz a lenda que ele conseguiu, juntamente ao filho, não só a carta de alforria como esconder boa parte do ouro em seus cabelos, enriquecendo sob a proteção dos religiosos da época. Chico conseguiu comprar a mina e a liberdade dos demais negros que trabalhavam no local, ficando conhecido como Rei dos escravos. A partir daí, Chico Rei se tornou uma figura marcante entre as lendas de Minas Gerais. É lembrado como símbolo da liberdade e da luta pelos direitos dos negros. Sua mina ainda pode ser visitada na cidade! Já pensou em um passeio em um lugar assim?

Fonte: https://circuitodoouro.tur.br/blog/2016/10/24/7-lendas-mineiras-curiosas/

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Lenda da Mãe do Ouro


Se você já foi a alguma cidadezinha mineira que tenha sua história relacionada ao garimpo, certamente já deve ter ouvido falar dessa lenda. A lenda da mãe do ouro vem da época do Ciclo do Ouro, lá no século 18. A mãe do ouro seria uma protetora de jazidas de metais preciosos. Curioso, né? Essa protetora se materializa como uma bola de fogo, em alguns lugares de Minas relatam como uma bola de luz dourada muito intensa, que surge sempre indicando a localização exata de jazidas recheadas de ouro, diamante e por aí vai. Mas como reza a lenda, a mãe do ouro quer proteger essas jazidas, portanto, onde for avistada é onde não se deve mexer. O que acontece a quem desobedece? Na lenda, os garimpeiros que avistam essa bola de fogo e pela ganância a seguiam, ao se aproximar, aquele brilho incandescente se transformava em uma linda mulher de cabelos dourados, com um vestido longo, branco. Acham que era sinal de sorte? Muito pelo contrário, aqueles que ousavam chegar perto tinham seus olhos severamente queimados ou, ainda, eram atraídos para dentro da mina e nunca mais eram vistos. A lenda também diz que a justiceira mãe do ouro tinha um interesse especial em punir garimpeiros que maltratavam suas companheiras. E aí, você se arriscaria em ficar rico com esse preço?

Fonte: https://www.minasgerais.com.br/pt/blog/artigo/texto-blog-4-lendas-da-cultura-sobrenatural-mineira