Mineirim, miudinho, todo tímido embarca no ônibus de Bh para Resplendor. Seu colega de poltrona é um fortão de 1, 90 m de altura, com cara de poucos amigos.
O cara no maior ronco e mineirim todo enjoado com as curvas da estrada.
A certa altura Mineirim não agüentando mais, e ao tentar abrir a janela do ônibus acabou vomitando tudo bem no peito do fortão.
Mineirim no maior desespero e o homem ainda roncando.
Chegando em Valadares o fortão acorda e passa a mão no peito todo melecado e gosmento. Olha indignado e confuso para o mineirim, que imediatamente bate a mão no seu ombro e pergunta:
-Cê Miorô?
Ser mineiro é falar uai, é achar tudo bão demais da conta, é comer um trem, tirar um trem do olho, é ter um trem no coração. Ser mineiro é ser desconfiado, levantar cedim e fazer tudo quetim.
sábado, 10 de maio de 2014
Come terra...
Us dois cumpadi pitavam u cigarrim di paia e prosiavam. Um deles pregunta:
- Ô cumpadi, cumé que chama memo aquela coisa que as muié tem (faz um sinal cas duas mão), quentim, cabeludim, qui a gente gosta, é vermeia i qui come terra?
- Uai... quentim... vermeia...? A gente gosta? Uái sô, só podi sê aquelazim.
Mas eu num sabia qui comia terra, sô!!
U otro dá uma pitada nu cigarro:
- Pois come, cumpadi. Só di mim, cumeu trêis fazenda.
sábado, 29 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
Mineirinho Judeu
Um mineirinho, descendente de judeus, com sérios problemas financeiros, vendeu uma mula para outro fazendeiro, também mineiro, por R$ 100,00, que concordou em receber a mula no dia seguinte. Entretanto, no dia seguinte ele chegou e disse:
- Cumpadi, cê me discurpa mais a mula morreu.
- Morreu?
- Morreu.
- Intão me devorve o dinheiro.
- Ih... já gastei.
- Tudo?
- Tudin.
- Intão me traiz a mula.
- Morta?
- É, uai, ela num morreu?
- Morreu. Mais qui cê vai fazê com uma mula morta?
- Vou rifá?
- Rifá?
- É, uai!
- A mula morta? Quem vai querê?
- É só num falá qui ela morreu.
- Intão tá intão.
Um mês depois os dois se encontram e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta:
- Ô Cumpadi, e a mula morta?
- Rifei. Vendi 500 biete a 2 real cada. Faturei 998 real.
- Eita! I ninguém recramô?
- Só o homi qui ganhô.
- E o que o cê feiz?
- Derlvorvi os R$ 2,00 real prele, sor.
- Cumpadi, cê me discurpa mais a mula morreu.
- Morreu?
- Morreu.
- Intão me devorve o dinheiro.
- Ih... já gastei.
- Tudo?
- Tudin.
- Intão me traiz a mula.
- Morta?
- É, uai, ela num morreu?
- Morreu. Mais qui cê vai fazê com uma mula morta?
- Vou rifá?
- Rifá?
- É, uai!
- A mula morta? Quem vai querê?
- É só num falá qui ela morreu.
- Intão tá intão.
Um mês depois os dois se encontram e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta:
- Ô Cumpadi, e a mula morta?
- Rifei. Vendi 500 biete a 2 real cada. Faturei 998 real.
- Eita! I ninguém recramô?
- Só o homi qui ganhô.
- E o que o cê feiz?
- Derlvorvi os R$ 2,00 real prele, sor.
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