Lá pro lado de Belo Horizonte tem uma rocinha que fica na beira da BR-040, estrada pro Rio de Janeiro. Todo dia, três mineirinhos amigos se acocoram no capim pra pitar um fumo de rolo. Uma tarde, passou um carrão em disparada, deixando um rastro de poeira e óleo diesel. Uma hora depois, um dos mineirinhos falou:
- Era um Ford...
Continuaram em silêncio, fumando um cigarrinho de palha, até que duas horas mais tarde, o outro mineirinho respondeu:
- Era não... era um Chevrolet.
Pitaram mais um pouco e três horas depois, o terceiro mineirinho levantou-se devagar, bateu a poeira da roupa e disse para os outros dois:
- Bão, eu vô imbora, porque detesto discussão.
Ser mineiro é falar uai, é achar tudo bão demais da conta, é comer um trem, tirar um trem do olho, é ter um trem no coração. Ser mineiro é ser desconfiado, levantar cedim e fazer tudo quetim.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
A pesquisadora do IBGE e o mineirim
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozim perdido nu interiô di Minas.
- Essa terra dá mandioca? - Não, sinhora. - responde u roceiro.
- Dá batata?
- Tamém não, sinhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- Di jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincano!
- Qué dize qui pur aqui não adianta prantá nada?
- Ah... si prantá é diferente...
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
Cê miorô?
Mineirim, miudinho, todo tímido embarca no ônibus de Bh para Resplendor. Seu colega de poltrona é um fortão de 1, 90 m de altura, com cara de poucos amigos.
O cara no maior ronco e mineirim todo enjoado com as curvas da estrada.
A certa altura Mineirim não agüentando mais, e ao tentar abrir a janela do ônibus acabou vomitando tudo bem no peito do fortão.
Mineirim no maior desespero e o homem ainda roncando.
Chegando em Valadares o fortão acorda e passa a mão no peito todo melecado e gosmento. Olha indignado e confuso para o mineirim, que imediatamente bate a mão no seu ombro e pergunta:
-Cê Miorô?
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